sábado, 1 de setembro de 2012

"ENEM: a palhaçada brasileira"


O ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio – era uma prova 
aplicada às pessoas que estavam no fim do terceiro ano do ensino 
médio para avaliar a qualidade do ensino das escolas do país. De 
forma pragmática, os resultados serviam para escolas particulares 
fazerem propaganda sobre a qualidade de ensino da sua própria 
instituição e para as pessoas darem risada com as pérolas do 
ENEM, um compilado das coisas mais absurdas escritas por 
estudantes desse país.


A partir de 2009, o ENEM passou a ter uma importância muito
maior no cenário nacional ao ser usado como forma de seleção
 unificada nos processos seletivos das universidades federais. 
Atualmente, cada universidade possui autonomia para utilizar o
 ENEM como totalidade do seu processo seletivo ou apenas uma 
parte, como se fosse uma primeira fase, por exemplo. Muitos 
estudiosos louvaram essa atitude do governo, liderado pelo 
Fernando Haddad, ministro da Educação, como um grande passo 

para a democratização do ensino superior no Brasil.
No entanto, esse novo papel do ENEM gerou problemas 
vinculados a interesses e corrupção. Em um país onde pequena 
parte da população tem ensino superior e que um dos maiores 
gargalos para o acesso à universidade é a competição por vagas
 nas instituições, um exame nacional para seleção de ingresso nas 
universidades federais só poderia dar merda, ainda mais com
 nosso histórico de corrupção.

Os problemas do ENEM começaram em 2009, com o vazamento
 da prova antes da data da aplicação, além da divulgação de
 gabaritos com respostas embaralhadas. Esses problemas 
causaram a auto-demissão do presidente do INEP (Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) na época, 
Reynaldo Fernandes.

No mesmo ano (2009), os dados sócio-econômicos sigilosos dos
 alunos que se inscreveram no ENEM vazaram do site do INEP, 
ficando à disposição de qualquer um informações como RG e 
CPF.
Na aplicação da prova, erros de impressão no cabeçalho do 
gabarito da prova amarela induziram alunos a preenchê-lo de 
forma errada. Além disso, houve o vazamento do tema da
 redação, durante a prova, pois um jornalista de Pernambuco
 publicou na Internet uma foto da prova, via celular. Essa atitude 
gerou uma resposta ríspida do MEC em seu Twitter:
Cuidado com o Big Brother.
De fato, essa afirmação gerou mais alvoroço nas redes sociais.
 Muitos achavam que era uma forma de proibição à liberdade de 
expressão, uma vez que estavam ameaçando as pessoas que
 estavam reclamando no Twitter sobre a aplicação do ENEM.
 Claro que, em poucos minutos, o perfil do MEC lançou outra 
mensagem dizendo que o Twitter estava sendo monitorado para 
avaliar fraudes durante a aplicação da prova e que, se detectada 
alguma irregularidade, como a troca de informações pela rede 
social durante a prova, os candidatos poderiam ter a sua prova 
anulada.
Para o circo pegar mais fogo ainda, o ENEM foi anulado no dia 8 
de novembro a pedido do procurador da república do Ceará,
 Oscar Costa Filho, e aceito pela juíza Karla de Almeida Miranda
 Maia. Poucos dias depois, a anulação foi cancelada pois traria 
mais transtorno ainda, tanto para os organizadores e autoridades 
como para os próprios estudantes, sem falar em prejuízos 
financeiros da ordem de 180 milhões de reais caso fosse 
necessário aplicar um novo ENEM.

Alguns poucos estudantes fizeram passeatas e encontros para
 reivindicar maior seriedade na aplicação do ENE. O que todos 
nós esperamos é um ENEM mais justo! Será que ao fazer esse
 encarecido pedido, estamos pedindo demais? Acorda Governo,
 acorda Brasil! Já está passando da hora de mudar e, em 
consequência, progredir... Afinal, cadê a ORDEM estampada na 
bandeira brasileira?


#Postado por: Laryssa Duarte.

"O folclore cria uma identidade para a região."


Folclore Maranhense: O Bumba-Meu-Boi

O Auto do Bumba-Meu-Boi
Os brancos trouxeram o enredo da festa; os negros, escravos, acrescentaram o ritmo e os tambores; os índios, antigos habitantes, emprestaram suas danças. E a cada fogueira acesa para São João, os festejos juninos maranhenses foram-se transformando no tempo quente da emoção, da promessa e da diversão. É nesta época de junho, que reina majestoso o Bumba-meu-boi.
  
O auto popular do Bumba-meu-boi conta a estória da Catirina, uma escrava que leva seu homem, o nego Chico, a matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer-lhe o desejo de grávida: comer língua de boi. Descoberto o malfeito, manda o Amo (que encarna o fazendeiro, o latifundiário, o "coronel" autoridade) que os índios capturem o criminoso, que, trazido à sua presença, representa a cena mais hilariante da comédia (e também a mais crítica no sentido social). Para ressuscitar o boi, chama-se o doutor, cujos diagnósticos e receitas estapafúrdias ironizam a medicina. Finalmente, ressurgido o boi e perdoado o negro, a pantomima termina numa grande festa cheia de alegria e animação, em que se confundem personagens e assistentes.
Com traços semelhante aos dos autos medievais, a brincadeira do Bumba-Meu-Boi existe em outras regiões do País, mas só no Maranhão tem três estilos, três sotaques, e um significado tão especial. É mais que uma explosão de alegria. É "quase uma forma de oração", servindo como elo de ligação entre o sagrado e o profano, entre santos e devotos, congregando toda a população.
O Bumba-Meu-Boi, na verdade, nasce de pagamento de uma promessa feita ao São João, mas nas festas juninas maranhenses também se rendem homenagens a São Pedro e São Marçal.




Palavras HOMÓFONAS, HOMÓGRAFAS E HOMÔNIMOS PERFEITOS.



 

Homófonas, Homógrafas e Homônimos Perfeitos


Algumas palavras só são identificadas de acordo com o contexto em que estão inseridas, pois às vezes possuem escritas iguais, às vezes sons ou mesmo escrita e som.

Chamamos de homônimas as palavras que apresentam a mesma fonética, mas semântica diferenciada. Vejamos:

Homófonas (homo: mesmo; fono: som) - pronúncias iguais, grafias diferentes.  
 Exemplos:  A sessão foi ótima. (de cinema)
Esta seção da loja é só para mulheres. (departamento) 
Vamos fazer uso do bom senso. (juízo)
O censo obteve bons resultados. (conjunto de dados estatísticos)
Homógrafas (homo: mesmo; grafia: escrita) - escritas iguais, sons diferentes. 
Exemplos: Eu gosto de você. (verbo)
Meu gosto é diferente do seu. (substantivo) 
A força não é maior que a sabedoria. (substantivo)
Não é ele quem força a tranca para fechar a porta! (verbo) 
Homônimos perfeitos – grafia e pronúncia iguais.
Exemplos: Vocês verão prosperidade em todos os sentidos! (verbo)
O verão deste ano está chuvoso! (substantivo)
Eu cedo, mas você também tem que ceder! (verbo)
Deus ajuda quem cedo se levanta! (substantivo)



#Postado por: Laryssa Duarte.