sábado, 18 de agosto de 2012

Segunda versão do Enem (novo Enem).


Segunda versão do Enem (novo Enem)


Em 2009 foi introduzido um novo modelo de prova para o Enem, com a proposta de unificar o concurso vestibular das universidades federais brasileiras.

O novo Enem passou a ser realizado em dois dias de prova, contendo 180 questões objetivas e uma questão de redação. Além disso, foi adotada a Teoria da Resposta ao Item(TRI) na formulação da prova, que permite que as notas obtidas em edições diferentes do exame sejam comparadas e até mesmo utilizadas para ingresso nas instituições de ensino superior.


O exame começou a ser utilizado como exame de acesso ao ensino superior em universidades públicas brasileiras através do SiSU (Sistema de Seleção Unificada). Através do SiSU, os alunos poderiam se inscrever para as vagas disponíveis nas universidade brasileiras participantes do sistema. Como a utilização do Enem e do SiSU pelas universidade brasileiras é opcional, algumas universidades ainda utilizam concursos vestibulares próprios para seleção dos candidatos às vagas.

A prova também começou a ser utilizada para a aquisição de bolsas de estudo integrais ou parciais em universidades particulares através do ProUni (Programa Universidade para Todos) e para obtenção de financiamentos através do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). 

Além disso, o exame passou a servir também como certificação de conclusão do ensino médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

A segunda versão do Enem sofreu muitas críticas em relação à correção da redação. Em função disso, foi alterado em 2012 os critérios para correção das redações. Foi diminuída a discrepância necessária entre as notas dos dois corretores para que a redação seja corrigida por um terceiro corretor.

#Postado por: Laryssa Duarte.


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